A Oi (OIBR3;OIBR4), empresa em recuperação judicial, anunciou nesta quarta-feira (13) que recebeu ofício da B3 informando o deferimento parcial do pleito apresentado pela companhia acerca do prazo para adotar medidas visando o enquadramento da cotação das suas ações em valor igual ou superior a R$ 1.
A empresa de telecomunicações entrou com um pedido para prorrogar o prazo originalmente concedido pela B3. A Oi usou como justificativa os eventos recentes envolvendo a empresa, principalmente o protocolo de uma nova versão do seu plano de recuperação judicial, aprovado pelo conselho de administração em fevereiro, e a convocação de uma assembleia geral de credores.
A B3 acabou concedendo a prorrogação do prazo para as medidas de enquadramento até 30 de abril de 2024.
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Dessa forma, a Oi submeterá ao conselho de administração uma proposta de grupamento das ações ordinárias e preferenciais da companhia para ser votada pelos acionistas em assembleia geral extraordinária, a ser convocada e realizada em conjunto com sua assembleia geral ordinária, em 29 de abril de 2024.
No fechamento de mercado desta quarta, as ações ordinárias da Oi encerraram cotadas a R$ 0,81. Já as ações preferenciais estão valendo R$ 1,96.
OIBR4 chegou a ficar próximo dos R$ 3 recentemente, com um rali inesperado, impulsionado pela notícia de que a Trustee aumentou sua participação acionária.
O investimento, informou a gestora, tem a intenção de contribuir junto a “empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa em uma ampla solução para o soerguimento dessa relevante instituição de serviço público em todo o território nacional”.