O Pix tem ganhado cada dia mais espaço nas opções de pagamento de estabelecimentos e, agora, tem se incorporado aos boletos de cobrança de energia e água.
É comum encontrar em algumas contas que chegam aos clientes o QR Code ao lado do código de barras. Dessa forma, o “bolepix”, como tem sido chamado, vem ficando popular e seu ganho de mercado se tornará inevitável.
No entanto, o modelo esbarra em algumas implicações como a relevância do dinheiro físico e o DDA (débito direto autorizado), que representa uma resistência das instituições bancárias com o novo pagamento justamente por conta do seu ganho.
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De acordo com os números da Nuclea, 42 milhões de boletos foram pagos via Pix de julho de 2023 a março de 2024, o que ainda é apenas 1,5% das liquidações totais no mesmo período. No entanto, estima-se que esse valor esteja subnotificados, já que o jornal Valor Econômico apurou com as instituições emissoras de que os pagamentos via Pix seriam de 25%.
O mercado estima que a substituição total do pagamento do boleto via código de barras pelo QR Code do Pix deve acontecer à medida que as pessoas enxerguem uma maior comodidade e conveniência, uma vez que uma serie de benefícios podem começar a ser oferecidos para que isso aconteça.
Uma maior mudança pode acontecer também quando o Pix automático, que deve ser lançado em outubro deste ano, chegar. Isso porque a funcionalidade aumenta a competitividade entre as formar de pagamento, já que irá programar uma recorrência de pagamentos.