O ecossistema cripto no Brasil está com diversas novidades nesta última semana de março e com menos de 20 dias para o halving do Bitcoin. A primeira delas é da Avalanche que anunciou um Meetup em Florianópolis.
O evento tem como objetivo conectar profissionais, empreendedores e entusiastas do mercado Web3 para discutir tendências, desafios e oportunidades dentro do ecossistema Avalanche. O Meetup é gratuito e vai ocorrer no dia 12 de abril, às 18h no Primavera Office (4º Andar).
TC Pandhora
Outra novidade é da TC Pandhora que está celebrando 1 ano de lançamento do TC Digital Assets, seu primeiro fundo de criptoativos no mercado. Criado em março de 2023, o TC Digital Assets tem, atualmente, 10 milhões de reais em patrimônio sob gestão, além de 47 cotistas ativos.
Com rentabilidade em mais de 96% nos últimos 12 meses e acima de 60% apenas em 2024, este fundo possui uma estrutura no exterior para que possa concentrar seus investimentos em criptomoedas, baseados em uma estratégia ativa. A técnica já vem sendo aplicada com sucesso pela Pandhora há dois anos, ao identificar momentos-chave no mercado de cripto para comprar futuros de Bitcoin na bolsa de valores de Chicago.
“O fundo começou no início de 2023, pois tínhamos uma tese de que o mercado cripto teria uma performance positiva entre 2023 e 2024, e isso está se confirmando. O TC Digital Assets é um dos primeiros fundos cripto a utilizar benchmarking Bitcoin, ou seja, o cotista só paga performance se o fundo atinge a marca do Bitcoin. Acreditamos que esse seja um alinhamento de incentivos cada vez mais alinhado e proveitoso aos nossos clientes e cotistas”, explica Paulo Boghosian.
Binance
A Binance anunciou que vem usando a tecnologia desenvolvida para investigações e controles para ajudar usuários a congelar e recuperar fundos perdidos por erros de operação. Entre 2022 e 2023, a exchange ajudou a recuperar aproximadamente US$ 4,35 bilhões em criptomoedas.
A equipe de Atendimento ao Cliente (CS) da Binance usou as tecnologias da exchange para oferecer diversos serviços de recuperação de moedas para uma variedade de possíveis incidentes, que vão desde tokens que falham ao serem creditados na conta devido a problemas de rede, atualizações de blockchain ou manutenção de carteiras, até depósitos incorretos em carteiras, tokens não listados ou redes sem suporte.
“A Binance mantém um serviço de suporte dedicado que vai além do protocolo de negócios padrão para que também possamos ajudar os usuários com problemas causados externamente. Dessa forma, reafirmamos continuamente nosso compromisso total com nossos mais de 180 milhões de usuários em todo o mundo e nossa crescente comunidade, a segurança de seus fundos e a construção de um ecossistema cripto transparente, confiável e robusto. Não poupamos esforços nesse sentido”, comenta Min Lin, vice-presidente regional da Binance para a América Latina.
Bitget
Já a Bitget anunciou que a Bitget Wallet, ultrapassou a marca de 20 milhões de usuários. Essa conquista coincide com o lançamento do token da plataforma, BWB.
“Com o recente lançamento de seu token de plataforma, BWB, a Bitget Wallet reiterou seu compromisso de promover um ecossistema engajado. BWB está pronto para desempenhar um papel central e fundamental no ecossistema da carteira, com as perspectivas de crescimento futuro da Bitget Wallet intrinsecamente ligadas ao BWB, após o marco significativo de ultrapassar 20 milhões de usuários”, destacou a empresa.
CoinEx
A CoinEx Charity anunciou que realizou com sucesso a primeira palestra pública sobre tecnologia blockchain na APD University. O evento, intitulado “Assistência Educacional dos Sonhos”, contou com a participação de mais de 200 alunos e do reitor do departamento de Finanças e Investimentos.
Essa iniciativa faz parte dos esforços contínuos da exhange para enfrentar a desigualdade de recursos educacionais em todo o mundo. Com planos de expandir as palestras beneficentes para países como Argentina, Turquia e Índia, a organização visa oferecer recursos educacionais gratuitos para estudantes necessitados em escala global.
VAAS
Quem também está com novidades é a VAAS, que anunciou a captação pré-seed de R$ 10 milhões e agora passa a oferecer sua tecnologia em automação de decisões, ampliando seu escopo para atender empresas de variados tamanhos e setores.
Na prática, a VAAS expandiu o leque de dados que oferece nativamente em sua plataforma para criação de esteiras de decisão. O que antes se limitava à dados da blockchain e de pessoas físicas se expande para dados PLD, device, geolocalização, algoritmos de risco, dados empresariais, criminais, entre vários outros. Todos esses dados vêm prontos para uso para criação de regras de risco automáticas.
Com essa abordagem mais ampla, a VAAS iniciou novos projetos em diversos mercados como locadoras de veículos, montadoras, sites de apostas, universidades, indústrias, fintechs e e-commerce.
“A visão é unificar as esteiras de decisão de uma empresa, desde o onboarding, passando pelo transacional e até o PLD. Isso aumenta a eficiência, trazendo decisões mais precisas e menor custo operacional” diz Paulo Orione, CMO da VAAS.
Algorand
A Algorand Foundation anunciou hoje o lançamento do AlgoKit 2.0, a mais recente atualização da interface de linha de comando (CLI) AlgoKit. O suporte nativo do AlgoKit 2.0 para Python capacita os desenvolvedores a escrever aplicativos Algorand em Python normal.
O kit de ferramentas também foi reprojetado internamente com um sistema de modelos aprimorado, criando uma experiência geral mais simplificada para o desenvolvedor.
“Mudanças sísmicas estão chegando à Algorand este ano, e a introdução do Python é um grande passo em frente no roteiro para remover todas as barreiras de entrada para desenvolvedores. Uma blockchain de classe mundial merece ferramentas de desenvolvedor de classe mundial, e é isso que estamos com o objetivo de entregar com o AlgoKit”, disse o CTO da Algorand Foundation, John Woods.
Os desenvolvedores podem iniciar sua jornada com AlgoKit via developer.algorand.org/algokit . A equipe Algorand também realizará uma série de Bootcamps para Desenvolvedores iniciantes e intermediários nesta primavera, em inglês e espanhol, para aqueles interessados em iniciar sua jornada de codificação blockchain.
BEE4
A Eletron Energia, do setor de eficiência energética, é a quarta empresa listada na BEE4, o primeiro mercado regulado de ações tokenizadas do Brasil para PMEs. A oferta pública levantou R$ 3,3 milhões, que serão aplicados em novos projetos, expansão comercial da companhia e novas soluções em tecnologia, automação e inovação.
Os investidores já podem comprar e vender as ações da Eletron (Ticker: ELEN4). O preço de abertura para registro de ofertas no primeiro ciclo semanal é de R$33, e o primeiro pregão acontece na quarta-feira, 27 de março.
“A eficiência energética faz parte da agenda das indústrias no país, que vem intensificando investimentos no segmento não só por redução de custos, mas para se adequar às melhores práticas em ESG. É um mercado com grandes oportunidades e é nesse contexto que a Eletron Energia se destaca, uma empresa que, além de viabilizar projetos sustentáveis, torna outros negócios mais competitivos e lucrativos”, comenta Patricia Stille, CEO da BEE4.
Outra novidade da empresa é que a XP Empresas, divisão da XP Investimentos focada em atender empresas de até R$ 100 milhões de faturamento, finalizou em março o seu credenciamento para atuar como Consultor de Listagem e apoiar empresas no processo de abertura de capital nesse novo mercado.
“A Eletron foi o ponto de partida nessa relação entre XP Empresas e BEE4. Foram muitas trocas para avaliar potenciais emissores, que resultaram na originação. Temos certeza de que mais oportunidades virão com a entrada XP em nosso ecossistema, como Consultor de Listagem. Nossa meta é chegar a 2027 com mais de 100 PMEs listadas”, completa Caio Azevedo, sócio e diretor comercial da BEE4.
B4
Outra novidade é da B4 que lançou um treinamento exclusivo de negociação de ativos sustentáveis. O evento consiste em um treinamento imersivo presencial, que acontece amanhã, dia 27 de março, das 13h às 18h em São Paulo, e que vai contar com diversos profissionais do setores de mercado de carbono, mercado financeiro, Blockchain, ReFi e outros segmentos dentro do universo da sustentabilidade e finanças.
O curso será dividido em 10 temas que explicam desde o funcionamento e os pilares da B4 e temas relacionados aos mercados tradicional, mercado de carbono, mercado de crypto, gerenciamento de riscos, finanças regenerativas, transformação de ativos, quebra de objeções e análises fundamentalistas.
Os primeiros participantes da imersão vão receber um Passaporte NFT da B4, com benefícios como acessos às áreas exclusivas dos eventos, descontos em novos cursos e treinamentos e acesso antecipado a novos produtos e serviços da B4.
“Hoje existem diversos cursos e treinamentos sobre como operar na bolsa de valores, mas ensinando como operar na bolsa de crédito de carbono ainda não tem nada parecido. Unindo isso ao fato de que a B4 está comprometida com a educação do mercado de economia sustentável ajudando empresas com projetos de impacto real, criamos a B4 Traders Academy, para que as pessoas possam se aprofundar, de fato, nesse mercado que beneficia as empresas, a economia e, acima de tudo, o meio ambiente”, diz Odair Rodrigues, fundador e CEO da B4.
SmartPay
A SmartPay destacou que registrou entre fevereiro mais de 4 mil transações pela carteira. Já pela ferramenta SWAPx foram mais de 98 mil, tanto de brasileiros convertendo de Real para USDT em estabelecimentos fora do Brasil, quanto de estrangeiros convertendo de USDT para Real em estabelecimento no Brasil.
“Você pode pagar contas em qualquer estabelecimento que aceite o sistema de pagamento instantâneo Pix e sacar dinheiro em mais de 24 mil ATMs da rede Banco 24horas. Os usuários também podem sacar Reais em 13.500 casas lotéricas e estabelecimentos que oferecem o recurso Pix Saque”, afirma Rocelo Lopes, CEO da SmartPay.
De acordo com Lopes, as stablecoins vêm conquistando espaço em meio à crescente demanda por ativos digitais que equilibram a inovação tecnológica com a segurança financeira.
“Indexadas diretamente ao Real ou no Dólar, elas oferecem uma ponte entre o mundo das criptomoedas e a economia tradicional, proporcionando aos usuários uma alternativa atraente às moedas fiduciárias convencionais”, explica.
Renda extra com cripto
Valter Júnior, empresário do ramo de joalheria há mais de 30 anos, anunciou o lançamento do curso ”Renda extra com cripto”, voltado tanto para quem não tem ideia por onde começar ou para quem já tem familiaridade, mas não tem tempo para estudar e se manter atualizado no mercado de criptoativos.
O curso on-line conta com aulas gravadas e suporte híbrido, além dos sinais de compra e venda. A comunidade da Maré, através da Associação de Moradores do Parque União será a primeira parceira do curso, com valores mensais reduzidos e suporte com atendimento presencial na própria comunidade.
Crowdstrike
De acordo com análises da crowdstrike hackers estão desenvolvendo famílias de malwares focados em atingir usuários de instituições financeiras de língua espanhola e portuguesa. Essas ameaças comumente implementam filtros de idioma e geofencing para evitar infectar usuários fora de seu escopo. Entre estes malwares o destaque é o SAMBA SPIDER, focado no Brasil.
As táticas comuns para as ameaças detalhadas incluem componentes de múltiplas etapas, implementação preferencial da linguagem de programação Delphi para componentes principais, inflação de arquivos, empacotamento, criptografia de carga útil e filtragem.
Houve várias sobreposições entre as famílias de malwares, sugerindo que o mesmo desenvolvedor provavelmente criou ambas as famílias de malwares ou reutilizou técnicas da mesma fonte.
As atualizações de 2023 indicam que essas famílias de malwares ainda estão ativas na região e mirando usuários de vários países, mesmo fora da LATAM. Os desenvolvedores continuam a aprimorar essas ameaças em uma tentativa de melhorar a evasão de defesas. Com base na análise histórica, é provável que esses atores maliciosos implementem novas técnicas focadas na evasão durante 2024.
Agrotoken
A Agrotoken anunciou que em apenas seis meses da parceria com a SLC Máquinas a tokenização vem avançando no campo e permitindo aos agricultores efetuarem o pagamento utilizando sua própria produção, como a soja, milho e trigo, de forma tokenizada.
“A tokenização facilita a compra por parte do produtor com sua moeda (sua produção), ampliando as opções de pagamento utilizadas tradicionalmente no segmento de maquinários. Além disso, fortalece os laços entre os diversos atores da cadeia produtiva ao estabelecer uma relação direta entre a produção e o consumo. Tudo isso promove uma economia mais colaborativa e transparente”, afirma Thays Ariyoshi, Gerente Comercial da Agrotoken.
Para Anderson Strada, Diretor Comercial e de Operações, da SLC Máquinas, a parceria tem promovido a integração com diversos agentes do setor, trazendo inovação e oferecendo mais uma opção de pagamento para os produtores.
“Estamos comprometidos em continuar impulsionando o desenvolvimento e a modernização do setor agrícola no Rio Grande do Sul, proporcionando aos produtores as ferramentas e recursos necessários para alcançarem o sucesso”.