FTX vai leiloar o restante das reservas de Solana (SOL)


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A FTX, exchange de criptomoedas “falida” anunciou que vai leiloar suas criptomoedas Solana (SOL) remanescentes, visando obter valores superiores ao mercado. A decisão surge do espólio da antiga exchange, sob gestão da Figure Markets. A decisão foi compartilhada por Mike Cagney, CEO da Figure Markets, em sua conta no X (antigo Twitter).

“Acabei de receber a confirmação de que a próxima rodada de moedas bloqueadas Solana da propriedade da FTX será um leilão, com detalhes exatos chegando na segunda-feira. Se você quiser entrar, junte-se a nós”, escreveu.

Esta mudança marca uma transição dos métodos anteriores, que envolviam vendas a preços fixos. Recentemente, a FTX iniciou a liquidação de seu estoque de US$ 7,5 bilhões em SOL, muitas vezes com descontos consideráveis.

Participando ativamente dos leilões, a Figure Markets cria um Veículo de Propósito Especial (SPV) para permitir a participação de investidores globais. Este mecanismo baseado na comunidade permite decisões coletivas sobre os preços das ofertas. Além disso, investidores têm a oportunidade de contribuir com votos equivalentes ao valor investido. O leilão aceita investimentos em dólares americanos, USDC, Bitcoin e Ether.

FTX tenta leiloar criptomoedas para pagar credores

Em meados de 2023, a FTX designou Mike Novogratz, CEO da Galaxy Digital, para supervisionar a venda de criptomoedas avaliadas em US$ 3,4 bilhões.

Nessa época, a gestora de ativos Pantera, levantou fundos para adquirir até US$ 250 milhões de SOL do espólio da FTX. Outra empresa, a Neptune Digital Assets Corp., sediada em Vancouver, comprou 26.964 SOL por US$ 1,7 milhão.

Apesar dos leilões anteriores terem obtido sucesso, o novo mecanismo parece agradar. Essa mudança para um sistema de leilão foi bem recebida por alguns credores, especialmente após vendas anteriores a preços fixos.

Suni Kavuri, um ativista representando alguns credores, elogiou a nova abordagem por oferecer um ponto de entrada mais acessível. O investimento mínimo é agora de US$ 5 mil, em comparação com os US$ 5 milhões anteriores.

A decisão, no entanto, também recebeu críticas. Kavuri, por exemplo, critica a gestão dos ativos da FTX pelo escritório de advocacia Sullivan & Cromwell, alegando que a valoração subestimou os ativos, prejudicando os credores.

Kavuri tem sido um opositor ferrenho da maneira como o escritório de advocacia Sullivan & Cromwell, responsável pela administração da falência da FTX, gerenciou os ativos da exchange. De acordo com seus argumentos, os métodos de valoração subestimaram substancialmente esses ativos, prejudicando a recuperação potencial dos credores.

Essas críticas de Kavuri estão integradas a uma ação coletiva mais ampla contra os envolvidos na administração do espólio de falência da FTX, buscando reparação pela alegada diminuição dos ativos dos credores.

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