Exchange de criptomoedas consegue aprovação da CVM e Ambina para lançar fundo de Bitcoin e cripto

A exchange de criptomoedas Coinext anunciou, nesta segunda, 22, que recebeu aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Anbima, para lançar uma gestora de recursos, a Coinext Asset, que já anunciou seu primeiro fundo de Bitcoin e criptomoedas, o Coinext Crypto Strategy FIM IE.

Esse é o primeiro fundo de cripto no Brasil proveniente de uma exchange de criptomoedas, já que os demais fundos do país são operados por empresas como QR e Hashdex, que não tem qualquer ligação com exchanges cripto, ou por bancos, como BTG, Banco do Brasil, e outros, que também não atuam no mercado de exchanges de ativos digitais.

Na gestão do fundo, a equipe da gestora conta com Mikail Ojevan, formado em Ciências Contábeis, profissional com mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro; Luciano Pantuso (CGA) também formado em Ciências Contábeis, com passagens pela Transfero Swiss AG e Luís Martins e Israel Guerra, ambos formados em Ciências da Computação, tendo sido fundadores de Crypto Fintech.

“O lançamento do nosso primeiro fundo vem em linha com a evolução da Coinext. Conseguimos a autorização para a Asset no ano passado, e com base na CVM 175 fizemos algo diferenciado no mercado ao criarmos um fundo brasileiro de gestão ativa que opera derivativos e uma cesta de criptoativos operados em corretoras registradas no exterior, totalmente em conformidade com os requisitos regulatórios. Dessa forma, ampliamos o poder de atuação e possibilidades de rentabilidade do fundo”, conta Ojevan. 

O Coinext Crypto Strategy FIM IE é um fundo multimercado com investimentos 100% em cripto no exterior, e tem como benchmark um índice mais abrangente do mercado de ativos digitais, o S&P Cryptocurrency Broad Digital Market (BDM) Index.

Fundo de criptomoedas

Segundo a empresa, esse índice visa acompanhar o desempenho de uma cesta de ativos digitais cotados nas principais corretoras de criptoativos e é calculado pela S&P Dow Jones Índices.

Além disso, a escolha por esse benchmark é motivada pelo desejo de entregar mais alpha ao investidor, uma vez que o índice supera com folga o CDI, comumente usados por outros fundos de criptoativos.   Com alto desempenho no universo cripto, o fundo da Coinext Asset nasce com capital próprio, corroborando a tese de confiança na gestão.

“A gente quer dar experiência para o cotista do ecossistema cripto na sua totalidade. Nós escolhemos um benchmark agressivo, confiamos na qualidade da gestão e queremos entregar a experiência de investir em cripto melhor do que o investidor simplesmente comprar cada moeda.  Ao focar na gestão para superar esse índice, conseguimos ter uma leitura precisa do mercado e dos pontos chaves de liquidação, suporte e resistência”, explica Luis Martins, gestor do fundo na Coinext.

Além da gestora, a Coinext também possui uma corretora com foco no universo cripto. Com cerca de 80 criptoativos disponíveis para negociação, recentemente lançaram 20 novas moedas.

“Estamos testemunhando o início de um novo ciclo de desenvolvimento tecnológico focado em descentralização e blockchain. Com novos projetos ganhando tração rapidamente e subindo várias posições em termos de capitalização de mercado e valor total bloqueado, é essencial para uma carteira diversificada considerar essa nova onda de ativos,” finaliza José Artur Ribeiro, CEO da Coinext.

Atualmente o Brasil conta com mais de 20 fundos de investimento aprovados pela CVM com exposição ao mercado de criptoativos, além de 14 ETFs e BRDs ligados ao mercado de criptomoedas.



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