As criptomoedas recuavam nesta sexta-feira, 22, com uma correção que levava o a se distanciar ainda mais do recorde da semana passada. Analistas e traders, contudo, se mostravam otimistas quando às perspectivas para as moedas digitais, ainda que existam sinais de alerta de que o ajuste de preços pode não ter terminado.
Por volta das 16h30 (de Brasília), o bitcoin cedia 2,17%, a US$ 63.794,03 (R$ 332.109,07), enquanto o perdia 3,20%, a US$ 3.330,00 (R$ 16.638,72), de acordo com a Binance.
O bitcoin atingiu um nível recorde perto de US$ 74.000 na semana passada, mas desde então sofreu uma liquidação, caindo até a zona de US$ 60.000 em uma baixa que ameaçava dar lugar a uma correção mais ampla. Embora os preços tenham reduzido as perdas, o bitcoin permanece firmemente abaixo do seu pico recente.
A CEO da plataforma de negociação SynFutures, Rachel Lin, disse que, embora a maioria dos sinais do mercado sejam positivos, ainda é importante observar como esse movimento se desenrola.
Em um cenário de baixa, o mercado pode estabelecer uma máxima e uma mínima em patamares menores, o que significa que a correção levará muito tempo para se concretizar. Por outro lado, um rápido movimento de volta às máximas históricas seria um sinal seguro de que a correção já ocorreu.
O cenário positivo, segundo analistas, leva em conta os fluxos relativamente constantes para fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista, que foram aprovados pelos reguladores dos EUA em janeiro.
O sentimento otimista nos mercados mais amplos e a iminente redução pela metade no bitcoin são outras forças para o dinamismo.
A emissão de novos tokens bitcoin está programada para ser cortada pela metade no próximo mês, reduzindo a oferta, no que deveria ser um impulso para os preços se a demanda – especialmente de ETFs – se mantiver estável ou aumentar.
*Com informações da Dow Jones Newswires