Binance vai dar Bitcoin de graça, novas listagens na CoinEx e outras novidades

Nesta primeira semana de abril as empresas do mercado de criptomoedas no Brasil estão com diversas novidades. A primeira delas é da Binance que anunciou uma promoção que vai dar Bitcoin (BTC) de graça para os usuários.

Segundo anunciou a Binance, a promoção é uma comemoração ao halving do Bitcoin e nela, cada novo usuário brasileiro que fizer seu cadastro completo (incluindo a verificação de identidade – KYC), vai ganhar o equivalente a US$ 10 em BTC. A promoção vai de 28 de março a 14 de abril de 2024 e vale até que o volume total seja atingido.

“Acreditamos que os investimentos em criptomoedas são para todos e muitas pessoas ainda não descobriram as vantagens que estes ativos oferecem. Esse mercado traz inúmeros benefícios para todos os níveis de investidores, e queremos incentivar mais pessoas a conhecerem e aprenderem sobre essa indústria, sempre lembrando que todos precisam fazer sua própria pesquisa sobre retornos e riscos para tomarem decisões conscientes”, comenta Melanie Steiner, Diretora de Marketing para a América Latina na Binance.

Solana Foundation

A Solana Foundation revelou dados sobre o ecossistema Solana e destacou que o número de carteiras bateu o recorde de novos endereços, com cerca de 22 milhões de endereços criados e que atingiu um dos mais altos Coeficiente Nakamoto (NC)* entre as blockchains proof of stake.

Além disso, a Rede Solana registrou um uptime de 99,94% no período dos últimos 12 meses (1º de março de 2023 a 29 de fevereiro de 2024), sendo que mesmo com a interrupção de 4 horas e 46 minutos em 6 de fevereiro de 2024, todos os fundos se mantiveram seguros. 

Com inscrições abertas até o dia 8 de abril de 2024, a Solana está promovendo o Hackathon Renascença, que dará mais de R$ 5 milhões em prêmios. E tudo isso não é apenas para “codar” como na maioria dos hackathons,  mas sim uma competição de ideias para startups em que cada participante tem a oportunidade de competir e aprender com diversos recursos e mentores que dão suporte técnico para acelerar o próprio crescimento individual e profissional.

O Superteam Brasil está promovendo a participação no Hackathon Renascença com suporte educativo aos participantes, desde a atuação online totalmente em português e gratuito em canal do Discord, oferecendo a desenvolvedores de todos os níveis e experiência, conteúdo de teor educacional sobre tecnologia blockchain e Solana até com a disponibilização de mentoria presencial por meio das Build Stations.

As build stations estão ocorrendo em dias e locais específicos em algumas cidades brasileiras como Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo.

Estevão Rizzo, Head of Marketing do Superteam Brasil,  destaca que “esses esforços educacionais não só incentivam a inovação e a colaboração dentro do ecossistema da Solana, mas também destacam o compromisso da plataforma em apoiar o desenvolvimento de projetos que podem revolucionar diversas indústrias”. 

Reconhecida por sua velocidade, baixos custos, escalabilidade e abordagem ambientalmente consciente, a Solana está impulsionando a adoção em massa, o que resulta no desenvolvimento de novos projetos relevantes e, consequentemente, na abertura crescente de novas carteiras.

CoinEx

Outra novidade é da CoinEx que anunciou a listagem de novos tokens para os usuários da exchange no Brasil. No total, a CoinEx incluiu cerca de 38 novas opções de tokens para aqueles que desejam investir.

BLENDR(Blendr Network), TREMP (Doland Tremp), PENG (Peng), SOLAMA(Solama), AITECH (Solidus Ai Tech), PICA(Picasso), ASM (AsMatch), ENTANGLE (Entangle), AVEO (Aveo), BLACKDRAGON (Black Dragon), 0X0 (0X0.ai), NIBI (Nibiru Chain), SHU (Shutter), BBL (Beoble), NOCHILL (AVAX HAS NO CHILL), CHAT (Solchat), LEASH (Doge Killer), NMT (NetMind Token), ZEND (zkLend), BALLZ(Wolf Wif), WOLF (Landwolf), STAN (Stanly Cup Coin), BODEN (Jeo Boden), NAP (SNAP), ZK (Polyhedra Network), DUKO (Duko), MUMU (MUMU the Bull), SMOLE (Smolecoin), AABL (Abble), GEC (Gecko Inu), DOODOO (Doodoo), RIO (Realio), DEAI (Zero1 Labs), VENOM (Venom), FLT (Fluence), NORMIE (Normie) e DOGINME (doginme)

Parfin

Quem também está com novidades é da Parfin, que vai realizar um webinar no próximo dia 3 de abril para discutir os desafios enfrentados pelas instituições financeiras na adoção da tecnologia blockchain. A ideia é debater o futuro da economia tokenizada e o que as empresas e os gestores da área de tecnologia precisam fazer para se prepararem para a revolução dos próximos anos. A Parfin é a única empresa brasileira que está testando sua solução para a privacidade do Drex.

O encontro terá a participação do CEO e co-fundador da Parfin, Marcos Viriato, e do Head de Digital Assets da Núclea, Leandro Pereira. O evento terá três tópicos de discussão central: a cultura de digital assets no mercado financeiro, os desafios tecnológicos da blockchain no mercado financeiro e os avanços esperados já em 2024. O evento começa às 10 horas da manhã.

Para se inscrever basta acessar o link.

Delend

Já a Delend anunciou investimentos de R$ 100 milhões e a aquisição parcial da Rede OK por R$ 80 milhões, empresa que atende 40 mil PMEs na jornada de crédito. Esse movimento resultou em um dos primeiros programas de Fusão Reversa Privada (PReM) de 2024 no país.

Com a compra, a organização, que teve receita recorrente de R$ 56 milhões em 2023, projeta alcançar R$ 120 milhões de ARR (Receita Recorrente Anual) até o final de 2024. O objetivo é unir a expertise das duas companhias para simplificar a jornada de crédito das PMEs, oferecendo soluções que melhoram a decisão, o monitoramento e a emissão de pagamentos e cobranças, resultando na antecipação de duplicatas, em acordo com a recente resolução do BCB n° 339 de 24/8/2023.

“A aquisição é parte de nossa estratégia de crescimento acelerado e integração de inovações tecnológicas com as recentes mudanças regulatórias do mercado financeiro. Assim, mais de 40 mil empresas da nossa base, que cobrem 98% dos municípios do Brasil, terão acesso a serviços digitais para uma melhor jornada de crédito. Queremos destravar o mercado de recebíveis de duplicatas eletrônicas usando ferramentas de IA, aproveitando os recursos dos dados abertos e da facilidade que a iniciação de pagamentos oferece para os usuários”, destaca Fernando Wosniak Steler, cofundador e CEO da Delend.

Dos R$ 100 milhões colocados no negócio, 30% correspondem a aportes dos próprios fundadores e do “founding team”, composto pelos principais executivos da empresa, o que reflete o compromisso do time Delend com o sucesso da startup.

Além disso, 12% do montante foi realizado por investidores-anjos, sendo a maioria composta por mentores e empreendedores da Rede Endeavor e Beacon Founders; 37% são referentes à combinação das operações com a Rede OK, sendo que seus fundadores, Edson Monteiro e Lilian Monteiro, continuarão no negócio. Fundos de Venture Capital, como Capital, AirBorne Ventures e 2TM – CVC do Mercado Bitcoin investiram 8% do total. A empresa também fez a constituição de uma dívida estruturada e está à procura de mais aquisições.

Hacker

Ataques às cidades inteligentes e prisão de mais de 400 hackers. Relatório inédito de cibersegurança relaciona principais eventos no mundo. Surfando na onda do momento, cibercriminosos fazem uso de ferramentas com Inteligência Artificial para aprimorar golpes.

“O cenário de cibersegurança do último ano foi marcado por eventos que destacaram a sofisticação dos criminosos cibernéticos. Desde ataques em larga escala a instituições financeiras até violações massivas de dados comprometendo a privacidade de milhões, a dinâmica dos crimes cibernéticos se revelou desafiadora.

Anchises Moraes, Líder de Inteligência Cibernética da Apura Cyber Intelligence S/A, explica que, “à medida que a sociedade digital evolui, os crimes cibernéticos persistem e evoluem em complexidade. A necessidade urgente de inovações em segurança digital e colaboração mais estreita entre setores público e privado é evidente”.

Um exemplo é a ocorrência de ataques de negação de serviço (DDoS), especialmente com a técnica HTTP/2 Rapid Reset, conforme apontou o relatório recentemente divulgado pela Cloudflare. Destaque para o maior ataque registrado, mitigado pela Google em outubro de 2023, com mais de 398 milhões de requisições por segundo.

De acordo com o especialista, este método se aproveita de uma vulnerabilidade no protocolo HTTP/2, inicialmente desenvolvido para aumentar a eficiência da comunicação web, mas que, ironicamente, pode ser explorado para aprimorar ataques DDoS.

“Essa situação destaca a constante evolução das estratégias dos criminosos cibernéticos, que buscam explor brechas em tecnologias projetadas para melhorar a segurança e eficiência online”, afirma.



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