Banco do Brasil é um dos maiores investidores institucionais do ETF de Bitcoin da BlackRock

O analista de ETF da Bloomberg Eric Balchunas publicou no X (antigo Twitter) uma lista dos investidores institucionais do IBIT, o ETF de Bitcoin da BlackRock, na qual o Grupo Banco do Brasil ocupa a oitava posição. A instituição estatal brasileira possui US$ 1,59 milhão em cotas do Ishares Bitcoin Trust da BlackRock.

O banco de investimentos BTG Pactual também figura na lista, ocupando a 18ª colocação, com um aporte total de US$ 272,5 mil.

Balchunas destacou na postagem que até o momento há aproximadamente 30 investidores institucionais que relataram oficialmente estarem expostos ao Bitcoin (BTC) através do IBIT – ou apenas 0,2% do total de cotistas. Em sua maioria, “fundos ou consultores”, completou o analista.

Os pequenos aportes indicam que as instituições estão testando o potencial dos ETFs de Bitcoin, sugeriu Balchunas.

Em um comentário à postagem, Balchunas disse que isso não signfica que 99% dos cotistas do fundo da BlackRock sejam varejistas, pois alguns investidores institucionais podem não ter declarado ainda as suas participações. No entanto, disse Balchunas, “sim, isso também significa que há muitos investidores do varejo [investidos no IBIT].”

Balchunas disse também que “essa é apenas a ponta do iceberg” dos aportes institucionais, antevendo um crescimento significativo nos aportes desta classe de investidores no futuro. A título de comparação, o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO) – fundo atrelado a futuros de Bitcoin da ProShares que foi o primeiro ETF de criptomoedas a ser listado nos mercados financeiros dos Estados Unidos – tem 42% de suas ações vinculadas a investidores institucionais, disse o analista.

O maior cotista institucional do IBIT é a Brookstone Capital, uma plataforma de gerenciamento de ativos que oferece suporte a consultores financeiros independentes, que relatou possuir US$ 6,22 milhões em cotas do ETF de BTC da BlackRock.

O Banco do Brasil anunciou o BB Multimercado Criptoativos Full em fevereiro de 2022 e o lançamento oficial para investidores qualificados ocorreu em junho. De acordo com o documento de 17 páginas que apresentava o fundo a potenciais investidores, 100% dos recursos captados seriam investidos em ETFs e fundos de criptoativos negociados no mercado internacional, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil na ocasião. Daí a exposição do Banco do Brasil ao ETF da BlackRock.





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