Analista que acertou queda do Bitcoin para US$ 62 mil aponta 5 criptomoedas com chances de alta de até 50% em março

Um novo estudo realizado por especialistas da CoinLedger analisou os três últimos halvings e o comportamento do preço do Bitcoin no período em busca de identificar qual seria o topo do atual ciclo de alta do BTC. O estudo da empresa dividiu o halving em 3 períodos: três, seis e doze meses após o halving.

  • 3 meses após o halving
    Em 2016, o preço no dia do halving foi de US$ 650; depois de três meses, aumentou para US$ 722, um aumento de 10,99%.
    Em 2020, o preço subiu de US$ 8.572 para US$ 11.393 em três meses, um aumento de 32,91%.
    O aumento médio entre esses dois eventos é de 21,95%, o que significaria que em 2024, três meses após o halving do Bitcoin, o preço poderia subir para US$ 84.145 se seguisse os padrões históricos (com base em um preço de US$ 69.000 no momento do halving). .
  • 6 meses após o halving
    Em 2016, seis meses após o halving, o preço subiu ainda mais para US$ 986, o que representa um aumento de 51,57% em relação ao preço pós-halving de US$ 650.
    Em 2020, o preço do Bitcoin aumentou para US$ 15.702 após seis meses, o que representa um aumento de 83,17%.
    Com base nos valores médios acima, isto equivale a um aumento médio de 67,73% após seis meses. Se um padrão semelhante seguisse, o Bitcoin poderia subir para um máximo de US$ 115.733. Embora isso pareça uma estimativa alta, o Bitcoin já chocou as pessoas antes em corridas de touros anteriores.
  • 12 meses após o halving
    Um ano após o halving, houve movimentos de preços surpreendentes no passado. Em 2012, após o primeiro halving, o preço subiu de US$ 12 para US$ 1.003 ao longo de um ano, um aumento de 8.000%. A pesquisa não incluiu 2012 nas médias, pois ao preço e valor de mercado atuais seria quase impossível ver aumentos desta natureza.
    Em 2016, o preço após um ano foi de US$ 2.502, um aumento de 284%. Em 2020, o preço de um Bitcoin era de US$ 56.764, o que representou um aumento de 562% em relação ao preço anterior ao halving de US$ 8.572.
  • Isso representa uma média de 423% ao ano após um evento de redução pela metade. Isso daria ao Bitcoin um preço de US$ 361.152. É extremamente improvável que o Bitcoin atinja esse valor dentro de 12 meses, no entanto, muitos analistas têm números de US$ 150.000 a US$ 250.000 em 2025.

“O Bitcoin teve um bom desempenho recentemente, no início deste ciclo. Isso deixou muitas pessoas entusiasmadas com o quão alto o Bitcoin poderia subir no próximo ano e o halving só contribui para isso, já que a história provou que os eventos de halving podem impactar positivamente o preço”, destacou a empresa.

5 criptomoedas com chances de alta de até 50% em março

No entanto, enquanto o halving não chega, Tasso Lago, especialista em cripto, destacou ao Cointelegraph as 5 criptomoedas que ele acredita terem grandes chances de alta em março. A lista de Lago inclue criptomoedas mais conhecidas como WOO e UNI e também tokens menos conhecidos como Gearbox e VR.

Woo (WOO) e Uniswap (UNI) são as duas primeiras criptomoedas na lista de Lago, que foi certeiro ao prever que após o Bitcoin romper com o ATH de US$ 69 mil uma correção deveria acontecer, o que de fato ocorreu e levou o BTC brevemente para o nível de US$ 62 mil.

“O WOO é uma corretora descentralizada, ela está próxima de romper topo histórico. Então ela tende a continuar a performar bem, assim como eu espero o crescimento das corretoras descentralizadas como o Woo. Inclusive a Uniswap, que também pode performar bem”, disse.

A lista do analista também conta com a BakerySwap (BAKE). Segundo ele, os desenvolvimentos do projeto e seu Launchpad podem ajudar o preço do ativo a subir em março.

“Um outro token que pode performar bem é a Bake, que também é uma corretora descentralizada, mas que também inaugurou em dezembro um Launchpad. O Launchpad é uma ferramenta para lançamento de novas criptos e quando ela lançou bateu recorde de captação, captando mais de 100 milhões de dólares em duas horas. E graficamente ela está extremamente interessante e também é uma das que eu tenho uma posição bem grande”, destaca.

O analista fecha sua lista com outras duas criptomoedas menos conhecidas, Victoria (VR) e Gearbox (GEAR). No caso da VR, Lago destaca o lançamento de um jogo em abril que pode impulsionar o ativo antes do evento e, para o Gearbox ele aponta que o TVL do protocolo de staking vem crescendo sinalizando um possível hype no ativo.

“Agora duas mais pra fora do radar: VR, VR USDT, porque ela tem um lançamento do jogo em abril. Então, no mês de março, tende a ser um mês mais interessante, mais hypado, com mais atenção para esse protocolo. E outra seria a GearBots, que é um protocolo que permite fazer staking do Ethereum e se alavancar. E ele está entrando em hype, está com mais de 1 bilhão de dólares travado, dobrando de volume.

Na última semana, saiu de 400 milhões de dólares para 800 e hoje está em 1 bi. E, juntamente com o hype do Ethereum, que vai ter um ETF em maio, todo o ecossistema que trabalha em prol do Ethereum tende a se hypar. Gearbox é uma cripto pequena fora do radar e pode performar muito bem. Então, essas duas que eu destaco, VR e Gearbox, são bem fora do radar”, finalizou.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.



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