A Sequoia (SEQL3) propôs agrupamento de uma ação para 20, sem alteração no valor do capital social da companhia, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (1º).
Na bolsa, a cotação da empresa está em R$ 0,40. Regulamento da B3 diz que uma ação não pode operar abaixo de R$ 1.
“O grupamento das ações tem o objetivo de cumprir com o enquadramento da cotação das ações ordinárias de emissão da companhia em valor igual ou superior a R$ 1”, explica a companhia.
As eventuais frações de ações identificadas após o grupamento, e que não foram ajustadas pelos respectivos titulares dentro do prazo de ajuste, serão identificadas e agrupadas em número inteiros e vendidas.
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Fusão para criar gigante das entregas
No dia 16 de março, a empresa assinou acordo de associação com acionistas do Move3, que prevê ao final do processo a incorporação do grupo. Em reação, as ações da companhia chegaram a disparar mais de 25% na sessão seguinte ao anúncio.
A operação prevê que a Transportadora Americana (TA) compre 9.420.300 papéis dos acionistas da Move3 por R$ 50 milhões. O montante equivale a 13,12% do capital social votante e total da Move3.
Já os acionistas da Move3 vão adquirir 1 mil ações da Sequoia, de titularidade do presidente-executivo e fundador, Armando Marchesan Neto.
‘FedEx brasileira’
No começo de 2024, quando a Sequoia assinou um acordo preliminar com os acionistas do Grupo MOVE3, SEQL3 saltou 107,89% em um único dia.
À época, em entrevista ao Money Times, o presidente do conselho da companhia, Eric Fonseca, disse que a companhia quer se tornar líder no mercado privado de encomendas expressas e soluções logísticas no Brasil.
Com Giovana Leal