Em comunicado ao mercado, divulgado nesta quinta-feira (11), a Zamp (ZAMP3) afirmou que “as tratativas com a Starbucks Corporation envolvendo o direito de explorar a marca e desenvolver as operações no Brasil estão avançando.
Entretanto, eles ressaltam que “não há, até esta data, acordo ou contrato celebrado com a Starbucks Corporation, além do acordo de confidencialidade mencionado no comunicado anterior”.
Anteriormente, a empresa, operadora de nomes como Burger King e Popeyes no Brasil, havia sido apontada como uma possível operadora, escolhida pela SouthRock Capital para gerir a Starbucks no país, de acordo com o Brazil Journal.
Segundo o site, a Zamp teria a opção de comprar as 140 lojas que a SouthRock ainda mantém em operação, mantidas por apresentarem uma rentabilidade “boa”.
Ao Brazil Journal, fontes afirmaram que a escolha pela Zamp teria sido influenciada pelo conhecimento operacional de restaurantes e “governança forte”. Para a empresa, o benefício seria o de operar um nome com potencial de expansão e receita relevante.
Starbucks apresenta dívida bilionária
O anúncio surge durante um momento de mudanças para todos os citados.
Para a Zamp, a operação ocorre enquanto o perfil direcional da empresa é alterado, com três de seus conselheiros, Iuri de Araújo Miranda, Henrique José Fernandes Luz e Lucas Cottini da Fonseca Passos, renunciando aos seus cargos.
Ao mesmo tempo, ela registrou um aumento de 41,3% no lucro líquido do quarto trimestre de 2023 (4T23), em relação ao mesmo período de 2022, passando de R$ 42 milhões para R$ 59,3 milhões.
Enquanto isso, o momento é turbulento para a Starbucks, que teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça de São Paulo em 12 de dezembro, após reportar dívidas que chegavam a R$ 1,8 bilhão, em 31 de outubro.