Negociado em torno de US$ 64,3 mil (+0,4%), o Bitcoin (BTC) mostrou resiliência em manter o suporte de US$ 60 mil no último sábado (13) quando o Irã lançou um ataque contra Israel que fez o benchmark cripto despencar cerca de 8,5% instantes após a ofensiva. Porém, apesar da chance de uma nova máxima histórica, o BTC acumulava 10,4% de recuo semanal no início da tarde desta segunda-feira (15) com risco de nova correção.
Foi o que avaliou o especialista em criptomoedas brasileiro Diego Pohl, da Crypto Investidor. Segundo ele, o movimento de acumulação do Bitcoin pode estar próximo de uma definição.
“Como podemos observar pelo retângulo verde no gráfico, o BTC formou um range de acumulação entre US$ 60.000 a US$ 73.000, onde no seu ultimo movimento de correção, impactado diretamente pelo conflito entre Irã e Israel, teve um teste importante de suporte na região dos US$ 60.000”, comentou.
Gráfico do par BTC/USDT. Fonte: Crypto Investidor/TradingView
Pohl acrescentou que, “caso ocorra uma intensificação entre as partes, o movimento de alta do Bitcoin poderá ser impactado, podendo vir a buscar níveis de suporte mais abaixo, entre US$ 50.000 [-22%] a US$ 53.000 [-17,5%].
Por outro lado, em uma leitura otimista do gráfico, ele acrescentou que o Bitcoin pode completar a quinta onda ascendente de Elliott, em caso do rompimento da resistência de US$ 73 mil, considerada um nível psicológico importante, já que representa a região da máxima histórica atual.
“Caso ocorra o rompimento da resistência dos US$ 73.000, o Bitcoin deverá dar continuidade ao movimento de alta (onda 5), buscando como próximos alvos a região dos U$$ 100.000 [+55,5%] a US$ 15.0000 [+133%]. respectivamente”, completou.
Mais cedo, em meio à reação do BTC após a escala das tensões no Oriente Médio, uma memecoin disparou 100% com listagem na OKX, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.